Pimentas




  


Pimentas



Até pouco tempo atrás, a pimenta poderia ser considerada apenas mais uma especiaria indispensável da boa cozinha. Com as novas pesquisas, descobriram que as pimentas são também excelentes "remédios" naturais que trazem benefícios diretos à nossa saúde.




Tipos mais comuns de pimentas

                                       

Pimenta Calabresa:



·         É obtida a partir da desidratação e flocagem da pimenta vermelha. Muito usada na culinária brasileira, principalmente na elaboração de lingüiças e outros embutidos, que ficam com um sabor mais picante.


Pimenta Caiena:





·         É uma variedade da malagueta. Além de saborosa, é uma pimenta que concentra a maior quantidade de vitaminas. Em pó, é usada em pratos que pedem um sabor mais picante.


Pimenta Chili:











·       Cultivada pela primeira vez no México, é uma das 150 variedades da malagueta. Usa-se seca, substituindo a pimenta vermelha fresca, mas com moderação, pois seu ardume é intenso, porém saboroso.


Pimenta Cumari:




·                Pimenta verde pequena, muito picante e ligeiramente amarga, vendida fresca e em conserva. É brasileira nativa, mas pode ser encontrada também na Itália, chamada de peperoncino, largamente utilizada.

 

Pimenta da Jamaica ou Allspice:







·                Como o próprio nome diz, esta espécie de pimenta vem da Jamaica, responsável pelo abastecimento mundial. Encontra-se em forma de baga, usada preferencialmente moída na hora. Aplica-se bem em conservas, marinadas, carnes de caça, charcutaria, doces, tortas e pudim, devido ao seu sabor pouco picante e ligeiramente adocicado.

 

Pimenta de Cheiro:




§             Esta é uma das duas principais pimentas usadas na culinária brasileira. A pimenta de cheiro é usada tanto pelo seu sabor como pelo seu gosto fortemente picante. Conhecida também como pimenta bode, típica da culinária baiana e nordestina.


Pimenta Dedo-de-moça:




§         Mais suave que a malagueta e ligeiramente mais picante que a japaleño, é também bastante difundida no Brasil. Presta-se a uma grande variedade de pratos. Saborosa, integra molhos e acompanha peixes.


Pimenta do Reino:



§            A pimenta do reino é obtida através da secagem das frutinhas das planta Piper Nigrum, uma planta tropical.  
§             As suas frutinhas são fortemente aromáticas e o seu sabor extremamente ardido.  Além da pimenta tradicional, podemos obter a pimenta branca, obtida da mesma planta, porém só se utiliza o interior da frutinha removendo-se a pele que cobre a fruta. Podemos encontrar a pimenta do reino rosada e a verde.


Pimenta Malagueta:



§  Ideal para feijoada. Altamente picante, é uma das mais populares no país, medindo de 2 a 3 cm de comprimento.

 

Pimenta Síria:



§  Usada para condimentar pratos da culinária árabe, como carne de esfiha, quibe, recheio de charuto, legumes, entre outros.









Dicas:




§  Quando for cortar pimentas, use sempre luvas, pois o contato direto da pimenta com a pele pode causar queimaduras.






§  Nem  todas as pimentas  ardem, e mesmo as mais poderosas são agradáveis  se  usadas  com  moderação. O importante  é usar a pimenta na dose certa e sentir o sabor do alimento.

§  Cada  espécie  de pimenta tem seu grau de ardume, que é medido numa  escala  de  1  a  10.  A  Mucupi, encontrada  na  Amazônia,  é uma das  mais  fortes  entre  as  nativas  do  Brasil, atingindo  o  grau  nove  na  escala, ao  lado da famosa Habanero, de origem mexicana.






§  Utilizar azeite ou óleo nas conservas de pimenta, chega a triplicar o ardume, no entanto a gordura faz com que a pimenta se deteriore rapidamente.



§  O que determina se a pimenta é mais "forte" ou mais "fraca", é a quantidade de um princípio ativo denominado capsaicina . A capsaicina provoca uma descarga de endorfina no organismo que entorpece as terminações nervosas das papilas gustativas, do nariz e da garganta. 



Escala de Scoville



Escala de Scoville é usada para medir o grau de ardência das plantas Capsicum , como as pimentas ou malaguetas.







Novidades para a saúde.

 

O Embrapa analisou várias pimentas e descobriu que a capsaicina, a parte que arde, é a melhor novidade para a saúde.
Entre as descobertas estão: a pimenta impede a coagulação do sangue, evitando tromboses. Encontramos na pimenta a presença de vitamina E, além de 6 vezes mais vitamina C do que a laranja, além de possuírem propriedades antioxidantes.
Outros estudos revelam que as pimentas também reduzem os riscos de doenças como o câncer, a catarata, o mal de Alzheimer e diabetes.                                                                                                              
Elas possuem também quantidade significante de magnésio, ferro e aminoácidos. As pimentas aumentam a taxa metabólica do organismo e este efeito térmico faz com que aproximadamente 6 gramas de pimenta queimem cerca de 45 calorias.
Várias  espécies  de  pimentas  consumidas frescas são eficazes medicamentos contra dor de cabeça e de dente, podendo ser usadas em tratamento  contra o câncer e durante a quimioterapia para facilitar o paciente na deglutição dos alimentos e para aliviar as dores de garganta.
Pimenta também faz bem para o humor. Elas atuam no cérebro estimulando a produção de endorfina, o hormônio que produz a sensação de bem-estar.

Alimento funcional deve ser ingerido com cautela e moderadamente.
Procure sempre um médico para maiores esclarecimentos.


Como comprar e preparar Pimentas.

§  Frescas: colhendo sua própria pimenta ou comprando em mercados, alguns cuidados devem ser levados em conta. Pimentas de qualquer espécie (verdes, vermelhas, amarelas, laranjas ou marrons), podem ser conservadas. Os componentes que dão o sabor e a ardência não se desenvolvem imediatamente, mas  vão  aumentando  com  a  maturidade  da  pimenta. Escolha os frutos que possuem a pele macia, sejam firmes ao toque e brilhantes. Pimentas são plantas sazonais e a melhor estação para sua seleção é no verão e outono.

§  Secas: nem todas as pimentas vão secar satisfatoriamente ao sol ou ao ar, somente aquelas com a pele mais fina. Se possível, selecione as pimentas que não estiverem embaladas, procure as limpas, livres de insetos, poeira, buracos e sem manchas. Olhe o tamanho, formato e cor para determinar a variedade.

§  Desidratação: é um tipo de secagem com calor gerado pelo homem. É um trabalho mais rápido, com um produto final mais limpo, retendo mais o nutriente e mantendo melhor a coloração das pimentas, suas sementes e veias internas. Bata no liquidificador ou processador 4 a 6 pimentas de cada vez. Peneire e moa novamente. Guarde em recipiente fechado no refrigerador





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