O Trigo



          O nome científico do trigo, do qual todas as espécies de trigo derivam é triticum.
            O principal ingrediente na panificação é a farinha de trigo. Existem farinhas de muitos tipos, com características diferentes, usadas para produtos específicos.
            As mudanças na composição do trigo são muitas devido às diferenças entre as condições de solo e de clima das diversas regiões onde o grão é plantado, sendo difícil manter o padrão da farinha de um ano para o outro. Para a fabricação de pão e de outros produtos fermentados, a farinha de trigo deve possuir consistência dura, já que se faz necessário o uso de uma farinha mais forte.
            Na moagem do trigo para obtenção de farinha é feita a remoção do germe e do farelo, ou seja, cerca de 17% do grão. É esperado, portanto, um rendimento de aproximadamente 83%, obtendo uma farinha que corresponde ao endosperma do grão.

            Mas o trigo possui uma camada de aleurona, que tem proteínas de baixo valor tecnológico e deve ser retirada do restante do endosperma no processo de moagem. Para a remoção total da aleurona torna-se necessário retirar também uma parte do endosperma. Essa fração corresponde a 11% do grão.Portanto, uma farinha de trigo considerada como padrão é aquela que apresenta 72% de extração, ou seja, onde somente 72% do trigo proveniente do endosperma, é aproveitado como farinha.
            É o cereal mais importante na alimentação humana, nas regiões de clima temperado. O arroz, seu mais próximo concorrente, e o milho predominam nas regiões tropicais.
            Quanto mais branca a farinha de trigo, menos casca e embrião contêm; mas os teores mais elevados de vitaminas, sais minerais, proteínas e gorduras estão no embrião e na casca. Daí ser a farinha integral mais nutritiva, embora seja escura e de mais difícil conservação, por seu conteúdo de enzimas.

            Há vários tipos de trigo: duros, médios, moles e um tipo especial, da espécie Triticum durum para massas alimentícias, como o macarrão. (Trigo Duro)
            Os trigos duros são mais ricos em glúten e de maior força, servindo, especialmente, como corretores ou melhoradores dos trigos moles, assim chamado pela qualidade fraca de seu glúten, sendo os médios os intermediários. Os trigos moles produzem farinha melhor para bolos, biscoitos, tortas etc.
            Os cientistas acham que o trigo foi cultivado pela primeira vez, entre os rios Tigre e Eufrates, na antiga Mesopotânea (atual Iraque). Em 1948, o cientista norte-americano Robert Braindwood descobriu sementes de trigo no Iraque que datam de aproximadamente 6700 a.C.
            A bíblia faz freqüentes referências à produção, uso, armazenamento e doenças do trigo. Por ela, ficamos sabendo que o trigo foi um importante alimento na Palestina e no Egito. Teofrasto, filósofo grego que viveu por volta de 300 a.C., escreveu sobre diversos tipos de trigo que cresciam em toda a bacia do mediterrâneo.
            O trigo era plantado na China muito tempo antes do nascimento de Cristo.
Em Roma, o trigo era o cereal nobre, preferido pelos ricos, enquanto os pobres e os escravos tinham que contentar-se com a cevada.
            O trigo chegou à América na época dos descobrimentos, quando Colombo trouxe algumas sementes da Europa, em 1943. Hernando Cortês introduziu o cereal no México em 1519. De lá alguns missionários o levaram para os atuais estados norte-americanos do Arizona e Califórnia.
            O Brasil foi o primeiro país das Américas a exportar trigo, graças às plantações que possuía em São Paulo, Rio de Janeiro e outras regiões. Ao que parecem, as primeiras sementes foram trazidas por Martim Afonso de Sousa, em 1534, para a capitania de São Vicente (São Paulo) onde se aclimataram muito bem.
            Em meados do Século XIX, os trigais foram atacados pelas ferrugens, praticamente desaparecendo até a Primeira Guerra Mundial. A partir desse período, o governo brasileiro passou a se interessar mais pela questão, concedendo prêmios aos produtores e estimulando a pesquisa experimental. Com esse estímulo a cultura do trigo foi retomada, desenvolvendo novas espécies, mais resistentes à ferrugem.
           
183 grs / 152.12 Calorias

NUTRIENTES
QUANT.
DDR (%)
DENSIDADE DO NUTRIENTE
CLASS.
Manganésio
1.11 mg
55.5
6.6
muito bom
Fibras
8.19 g
32.8
3.9
muito bom
Triptofanos
0.09 g
28.1
3.4
muito bom
Magnésio
58.24 mg
14.6
1.7
bom


Benefícios para a Saúde
Doenças Digestivas
Efeito Laxante
Regulador do Tráfego Intestinal
Aumento das Necessidades Nutritivas
Prevenção de Arteriosclerose
Obesidade
Prevenção de Reumatismos
Prevenção de Cancro

       

Empregabilidade:

DURUM: massas alimentícias
DURO: massas alimentícias e panificação
SEMI-DURO: panificação e biscoitos fermentados
MOLE: biscoitos doces e bolos.


Farinha de trigo

• Definição: produto pulverulento de cor branca a amarelada, proveniente da moagem de grãos de trigo limpos e sadios.
• Função: ingrediente principal na fabricação de pão e massas em geral.

Composição média da farinha de trigo de 72% de extração:

Composição
%
Umidade
11 – 14
Proteína
8 – 15
Gordura
0,9 – 1,1
Cinzas
0,44
Carboidrato 
Amido 
Açúcar 
Fibras
72 – 78 
74 – 76
 
1,3 – 2,1
 
0,3 – 0,4

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        Bom! Agora que já conhecemos o que é o Trigo podemos por a mão na massa!...

Macarão





  • De Sêmola 
  • É elaborado com farinha de trigo especial e, portanto, resulta num produto mais claro.
  • Com Ovos
  • Elaborado com a adição de três ovos por quilo de farinha.
  • Comum 
  • Elaborado na forma mais elementar, ou seja, farinha de trigo e água, resultando num produto de preço mais acessível.
  • Caseiro
  • Feito de forma artesanal através da qual a massa é laminada, apresentando maior porosidade e absorção do molho.
  • Grano duro
  • É chamado assim porque é elaborado a partir de um trigo especial chamado trigo durum. O Macarrão do tipo Grano Duro fica naturalmente al dente, ou seja, soltinho, porém consistente e ideal para a boa mastigação.
  • Integral
  • Elaborado com farinha de trigo integral e contém mais fibra em sua composição. Ideal para pessoas que necessitam de dietas especiais e acompanhamento de nutricionistas.



Fonte: gastronomia brasil

Os Tipos de Macarrões

Espaguete, Ninho, Talharim (Tagliarini), Pappardelle, Cabelo de Anjo (Aletria/Capelli d’angelo), são algumas massas longas deliciosas e ótimas para qualquer ocasião.



Concha Grande (Conchiglione), Gravata (Farfalle) , Parafuso (Fusilli), Rigatoni e Penne, sãomassas curtas e algumas requerem um preparo mais delicado.


Conchinha (Concha mini/Conchigliette), Argolinha (Anelli), Letrinhas (Alfabeto), Estrelinhas (Stelletinne),geralmente são aqueles macarrõezinhos pequenos, ótimas para sopas.

E não podemos esquecer algumas massas especiais que dão água na boca só de pensar, como o Capeletti, Ravióli, Lasanha, Rondelli e etc…


O molho ideal para seu macarrão!

Molhos 235x300 Os vários tipos de macarrão
  • Talharim – Fica ótimo com molhos mais concentrados do tipo bolonhesa
  • Gravatinha/Parafuso/Concha – É ideal com molhos de carnes ou vegetais, e também é ótimo para saladas.
  • Espaguete – Acompanha bem molhos que envolvem bem os fios longos, então um bolonhesa, sugo, shoyu com vegetais, outra opção também é o alho e óleo.
  • Fettucine/Ravióli/Capeletti/Penne – A combinação perfeitas é com molhos fortes e mais encorpados como bolonhesa, pesto, branco, queijo e rose.
  • Cabelo de anjo – Também entra na categoria sopas, porém é usado em doces.
Por:  


Receita de espaguete à bolonhesa.


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História do Macarrão

A palavra "maccaronis" é derivada de "maccari", que significa achatar ou esmagar com força, em um antigo dialeto da Sicília. A base dessa palavra, por sua vez, vem do grego "makar", que significa sagrado.



É difícil dizer exatamente onde e quando surgiu o macarrão, porque muitos foram os momentos em que ele esteve presente na nossa alimentação. Sua história confunde-se com alguns fatos que nos mostram a trajetória desse produto, muito apreciado ao longo dos séculos.
A história mais conhecida diz que o macarrão teria chegado ao Ocidente por volta de 1295, trazido da China pelas mãos de Marco Pólo. Mas o conhecimento mais remoto que se tem sobre a existência do macarrão, vem de mais de 4000 anos.
Também se encontrou em escavações, vestígios da produção de macarrão 400 anos antes de Cristo.
O que se sabe ao certo é que, na Renascença, o macarrão já fazia parte da vida italiana. Um livro de culinária publicado em 1475 informava que a massa deveria ser cozida pelo tempo de três “Padres Nossos" e há claras evidências de que, nesse momento da história, a massa era um prato usufruído apenas pelos ricos, em banquetes.
Durante muito tempo o macarrão foi uma receita caseira. Mais tarde passou a ser produzido em padarias e, só a partir do século XIX, começou a ser industrializado. Foi quando apareceram as primeiras fábricas de massas.
Na medida em que a receita da massa era divulgada e tornava-se mais popular, as camadas menos favorecidas consumiam e criavam suas próprias receitas. E foi depois da 1ª Guerra Mundial que o macarrão espalhou-se por toda a Itália e conquistou o mundo.
Nos dias de hoje, caseiras ou industrializadas, adaptadas às mais diversas culturas, a massa é presença obrigatória na mesa de quase todos os cidadãos do mundo. E no Brasil, não poderia ser diferente.
Aproveitando a versatilidade e sofisticação da massa, consumidores criam inúmeras receitas. E as diferentes culturas existentes no Brasil fazem com que a mesma massa seja preparada de um modo muito característico em cada região do país.

Fonte: www.adria.com.br

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